Dicas de Segurança em condominios

A importância da limpeza de condomínio

Ter um local limpo e saudável para viver é essencial para garantir uma boa saúde, satisfação e convivência entre condôminos. Ao contrário, quando a limpeza de condomínio é negligenciada, a probabilidade de que haja reclamações junto à gestão condominial é grande.

Afinal, é de responsabilidade do síndico manter as áreas comuns em pleno funcionamento, conforme consta no Artigo 1348 do Código Civil. O não cumprimento desse dever pode gerar conflitos e prejudicar a imagem do profissional junto aos condôminos.

Profissionais indispensáveis e suas funções

Para garantir a limpeza de condomínio, alguns profissionais são essenciais. Como dissemos, é papel do síndico administrar todo o processo e garantir que as atividades sejam realizadas com êxito.

Por sua vez, uma das funções do zelador é promover a limpeza e conservação dos empreendimentos, por meio do gerenciamento das atividades e coordenação das equipes responsáveis. Ou seja, esse profissional atua como o braço direito do síndico, de modo a garantir que o dia a dia condominial seja o mais satisfatório possível.

Os responsáveis pela execução das tarefas são os faxineiros, que realizam o trabalho rotineiro de limpeza em geral, seja em relação à infraestrutura ou equipamentos disponibilizados nos condomínios.

Regras de limpeza

As necessidades de limpeza de condomínio variam conforme o perfil de cada empreendimento. Por exemplo, se é um ambiente residencial com muitas crianças, necessitará de uma demanda diferente quando relacionado a um edifício corporativo.

Portanto, antes de definir quaisquer normas no regimento interno é preciso primeiramente identificar essas características, fazer um levantamento das áreas comuns e suas demandas, qual a frequência de eventos no local, entre outros aspectos que farão diferença no desenvolvimento de um cronograma.

Importância do check list

Como citamos, a limpeza de condomínio é composta por tipos distintos. E, para que as equipes responsáveis sejam bem direcionadas e conheçam regras, periodicidade de higienização de cada ambiente e materiais mais indicados, por exemplo, é essencial desenvolver um check list.

Esse documento deve ser bem detalhado, de modo com que todos os elementos que compõem o espaço condominial sejam contemplados.

Tipos de limpeza

Para realizar a limpeza de condomínio de forma eficiente, é preciso conhecer os diferentes tipos de procedimentos a serem realizados. São eles:

  • limpeza geral, que atende principalmente os ambientes de maior circulação, como corredores, halls e elevadores;

  • manutenção, que pode ser realizada várias vezes ao dia para manter determinadas áreas sempre limpas. Um exemplo é a varrição nas área comuns;

  • conservação, normalmente feita nos horários de maior movimento em um condomínio, com o objetivo de manter os ambientes de grande circulação limpos por mais tempo, já que recebem um alto fluxo de pessoas.

Conheça 6 boas práticas para manter o condomínio limpo e conservado

Para auxiliar os síndicos na execução da limpeza de condomínio e, dessa forma, garantir a satisfação de condomínios, listamos 6 práticas valiosas para o dia a dia dos empreendimentos. Confira:

1. Determine a frequência de cada limpeza

Além do levantamento das áreas comuns e características de cada condomínio, é fundamental determinar a frequência de cada limpeza, calculada a partir do perfil dos empreendimentos.

Apesar de ser uma questão particular, é possível se nortear a partir da seguinte ordem:

Limpeza diária:

  • Portaria;

  • Hall;

  • Elevadores;

  • Banheiros;

  • Calçadas;

  • Objetos de decoração.

Limpeza semanal:

  • Caixas de hidrantes e extintores;

  • Playgrounds;

  • Churrasqueiras;

  • Móveis das áreas comuns.

Limpeza quinzenal:

  • Espelhos;

  • Vidros;

  • Pisos de madeira;

  • Paredes;

  • Salas de máquinas.

Limpeza mensal:

  • Janelas externas;

  • Salão de festas;

  • Garagens;

  • Grades;

  • Escadas de emergência.

2. Desenvolva uma rotina de limpeza de condomínio

Outra ação importante é desenvolver uma rotina de limpeza e conservação que determine as áreas a serem limpas a cada dia da semana.

Para criá-la, alguns aspectos a serem levados em conta são as escalas e horários das equipes, horários de menor movimentação e locais que devem ser limpos diariamente, semanalmente, quinzenalmente e mensalmente.

3. Crie regras

Como dissemos, cada condomínio possui suas próprias regras em relação à limpeza. Desse modo, é importante criá-las para garantir que a higiene sempre esteja de acordo com as expectativas.

Além disso, os profissionais responsáveis sentem-se mais seguros sobre o que é permitido, quais os deveres e outras informações importantes.

4. Defina a frequência de compras

Segundo especialistas, realizar compras de materiais de limpeza semanalmente pode acabar onerando o orçamento. Isso porque normalmente itens que não são necessários no momento acabam sendo incluídos na lista.

O indicado é fazer compras de insumos mensalmente e, caso haja necessidade de produtos específicos, isso deve ser feito ao longo do período.

5. Invista em materiais adequados

Tão importante quanto definir a periodicidade da compra é investir em materiais adequados para a limpeza de condomínio. Afinal, cada ambiente requer produtos específicos, ao mesmo tempo que se forem utilizados em áreas não indicadas podem acabar comprometendo a estrutura. Consequentemente, o empreendimento tem prejuízos.

6. Priorize o uso de equipamentos de segurança

Os equipamentos de segurança individual (EPIs) são fundamentais para a realização da limpeza de condomínio. Isso garante que os colaboradores não entrem em contato com materiais tóxicos e sofram acidentes.

Consequentemente, se garante a segurança e a integridade do síndico, que pode ser responsabilizado no caso de negligência.

A segurança em condomínios residenciais é um fator muito importante para todos os condôminos, inclusive, um dos principais motivos para essa opção de moradia. Por isso, é importante que essa questão, esteja sempre na agenda do síndico, sendo um fator relevante para uma gestão condominial de sucesso.

De acordo com dados da SSP, divulgados pelo R7, houve um crescimento de 12% no número de roubos e furtos em prédios residenciais no Estado de São Paulo, entre fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022.

Sendo assim, separamos as melhores práticas para que você: porteiro, síndico e condômino, contribua para a segurança de seu condomínio. Além disso, veja o que você deve observar no momento da contratação de uma empresa de segurança.

Continue lendo esse texto e confira!

O que é necessário para manter a segurança em condomínios residenciais?

Para manter a segurança em condomínios residenciais é necessário que haja um conjunto de medidas que devem ser tomadas por profissionais da portaria e segurança, síndicos e condôminos.

Ter serviços de segurança, porteiros bem treinados e fazer a conscientização dos condôminos em relação as regras são algumas boas práticas que devem ser aplicadas.

Inclusive, é importante também contar com o auxílio da tecnologia e empresas de segurança especializadas.

Quais são as principais vulnerabilidades dos condomínios residenciais?

Existem diversos riscos que podem atingir os condomínios residenciais. Conhecê-los torna mais simples para tomar as medidas preventivas necessárias.

Separamos as principais vulnerabilidades dos condomínios residenciais para você conferir:

Quais são as principais responsabilidades dos porteiros em relação à segurança em condomínios residenciais?

A portaria é fundamental para a segurança, isso porque ela é o primeiro contato que os visitantes, prestadores de serviços e todas as outras pessoas acessem o condomínio.

Sendo assim, é essencial que os porteiros sejam bem treinados, conheçam e cumpram as regras estabelecidas pela gestão do condomínio.

Confira quais são as principais responsabilidades dos porteiros em relação a segurança em condomínio:

  • Não permitir a entrada de pessoas sem identificação e sem autorização dos moradores;

  • Verificar se os veículos que desejam acessar a garagem estão ocupados por pessoas autorizadas;

  • Entrar em contato com os moradores para o recebimento de delivery;

  • Verificar as câmeras de segurança com frequência;

  • Ficar atento às movimentações suspeitas que podem acontecer ao redor do condomínio.

7 cuidados que os moradores devem adotar para contribuir para a segurança do condomínio

Os moradores são peças fundamentais para a segurança e podem contribuir ativamente para que o seu lar esteja mais seguro contra qualquer tipo de risco.

Confira algumas dicas para você aplicar em seu dia a dia e que podem contribuir para manter a segurança em seu condomínio:

Os principais cuidados que o síndico deve adotar para contratar uma empresa de segurança

As empresas de segurança são grandes aliadas para os condomínios, pois possuem profissionais especializados e treinados para agir em situações de risco.

Mas para garantir a eficiência e evitar prejuízos é preciso verificar alguns pontos antes da contratação. Confira:

Histórico da empresa

Assim como qualquer tipo de contratação, é necessário verificar o histórico da empresa para analisar a qualidade, idoneidade, responsabilidade e outros aspectos essenciais para que o serviço cumpra com as expectativas.

Nesse processo, é recomendável entrar em contato com outros clientes da empresa para ouvir a opinião deles sobre ela.

Documentação

A documentação é essencial e precisa estar em dia, por isso, esse é um ponto que deve ser analisado pelas contratantes.

Observe quais documentos você deve verificar se a empresa possui:

  • Cartão de CNPJ atualizado da matriz e filiais;

  • R.F – Certidão de Regularidade do FGTD vigente;

  • Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e as de Terceiros;

  • Certidão Negativa de Falência e Concordada;

  • Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedita pela Justiça do Trabalho, nos termos da lei nº12440/2012.

Certificado de Regularidade em Segurança (CRS)

Para a emissão desse certificado a empresa precisa comprovar que sua atuação segue as regras que são estabelecidas pelo Ministério da Justiça, ele é conferido pelo SESVESP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação de Estado de São Paulo).

As regras que devem ser seguidas são, por exemplo, ter vigilantes que são treinados, não possuir em eventuais processos criminais, piso salarial respeitado, entre outros.

Disponibilidade de colaboradores para promover a segurança nos condomínios residenciais

A capacidade de atendimento das prestadoras de serviços deve ser levada em consideração. Pois quando falamos em segurança, é essencial ter quantidade de colaboradores necessária para realizar o trabalho de maneira eficiente.

Além disso, os vigilantes devem realizar cursos em academias especializadas devidamente registradas na Polícia Federal a cada dois anos e possuir o Certificado Nacional de Vigilante que prova que ele está de acordo com as obrigações legais exigidas.

Equipamentos e armamento

Analisar se a empresa possui os equipamentos necessários para garantir a segurança é essencial, pois eles são importantes para a execução do trabalho dos profissionais.

Considerações finais

A segurança é um fator essencial e existem diversas medidas que podem ser tomadas para auxiliar na prevenção de riscos.

Os síndicos, condôminos e porteiros são essenciais para contribuir na manutenção da segurança nos condomínios residenciais.